Rádio Lucweb: Kurt Cobain morreu há 17 anos, mas a sua memória perdura

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5 de abr. de 2011

Kurt Cobain morreu há 17 anos, mas a sua memória perdura



Kurt Cobain morreu há 17 anos, mas a sua memória perdura

5 de Abril, 2011por Diogo Pombo

O vocalista dos Nirvana ainda é relembrado por fãs um pouco por todo o mundo.
Esta terça-feira marca os 17 anos da morte do vocalista da banda Nirvana, que a 5 de Abril de 1994 suicidou-se no seu apartamento deixando para trás um curto mas marcante percurso musical e um historial de abuso de drogas.
O músico e vocalista da banda Nirvana, considerada unanimemente como um dos precursores do estilo Grunge, foi o principal responsável pela meteórica notoriedade que a banda adquiriu no início dos anos 90.
Os 27 anos com que morreu colocavam desde logo uma coincidência que poderia justificar a sua glorificação como lenda musical: as primaveras que contou são em número idêntico aquelas que Janis Joplin e Jimi Hendrix contabilizavam aquando das suas mortes.
Mas o estatuto que hoje ostenta é antes atribuído, acima de tudo, ao impacto que logrou alcançar no mundo musical.
Setembro de 1991. O álbum Nevermind - onde constavam canções como Smells Like Teen Spirit, Lithium ou Polly -, é lançado e regista um total de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro.
O álbum catapultou os Nirvana para a ribalta da crítica (que os aclamava) e do público (que os venerava), colocando os holofotes do mainstream musical sobre um movimento de rock alternativo.
A banda de Seattle abria o caminho para uma era de punk-rockalternativo que ficaria conhecida como Grunge, e outras bandas emergiram e palmilharam o caminho desbravado pelos Nirvana.
A vida que sustentava a música
Ao êxito da carreira musical, Kurt Cobain juntou gradualmente um historial de uso de drogas e uma vida privada conturbada.
Uma semana antes da sua morte, o vocalista tinha sido internado de urgência num hospital num estado de quase overdose.
Os seus relacionamentos com Tobi Vail e Courteney Cox estiveram sempre envoltos em controvérsia, e as constantes separações e problemas constituíram muitas vezes a 'inspiração' para as letras de múltiplas canções escritas por Kurt Cobain.
Um artigo do Washington Post relembra que ao invés de In Utero, nome dado ao álbum que sucedeu a Nevermind, Kurt Cobain tencionava chamar-lhe I Hate Myself and I Want to Die - Odeio-me e quero morrer.
A memória remete para as situações acumuladas durante a vida do músico: uma infância marcada pela violência doméstica, a ascensão meteórica ao estatuto de ícone musical, a pressão de representar uma geração e os constantes problemas com as drogas.
Apesar de todas as adversidades e constrangimentos, a vida de Kurt Cobain foi instrumental para a formação da sua aclamada musicalidade.
O biógrafo Azerrad, citado pelo Washington Post, observou: «O divórcio, a violência, as drogas, as oportunidades diminutas de uma geração inteira, tudo isso foi crucial para o som e o sucesso da sua música».
Independentemente das conotações, as memórias da vida de Kurt Cobain concentraram-se para formar um dos ícones musicais da década de 90 que, ainda hoje é recordado saudosamente por fãs um pouco por todo o mundo.

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