Rádio Lucweb: FRACASSARAM MAS NUNCA DESISTIRAM

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FRACASSARAM MAS NUNCA DESISTIRAM


O objectivo desta partilha é inspirar as pessoas que por aqui passam, a fazerem pequenas mudanças no seu dia-a-dia para, elas próprias, alcançarem uma vida mais plena e feliz.

Eles não desistiram: 20 fracassos de pessoas famosas
Quantas vezes ficamos desmotivados perante os nossos fracassos e desistimos. Quer sejam as resoluções de Ano Novo, pequenos objectivos do dia-a-dia, ou grandes sonhos que acalentamos, todos estão sujeitos a incumprimentos, erros e fracassos. Faz parte da vida.
Por isso, aceite estes percalços como lições, e persista. Os sonhos só são alcançáveis, se se erguer após cada queda. A persistência é o segredo, o trabalho o caminho e a concretização dos sonhos a recompensa. Duvida?
Vou contar-lhe as histórias de quem caiu vezes sem conta e, mesmo assim, nunca deixou de acreditar.

1. Albert Einstein

O génio da física e galardoado com um prémio Nobel, foi categorizado na infância como "mentalmente lento". Só conseguiu falar aos 4 anos e ler aos 7. Achavam que era um caso perdido e também foi recusada a sua admissão na Escola Politécnica de Zurique. Antes da comprovação da sua teoria era alvo de chacotas no meio científico, pois diziam que não passava de um sonhador. Pois... mas quem ficou para a história foi o Einstein, porque aqueles que o subestimaram, esses sim estão esquecidos.

2. Alexander Graham Bell

Também tentaram "cortar as asas" ao homem que revolucionou o mundo, ao ter inventado o telefone. Quando Bell propôs ao presidente da Western Union a produção do telefone, a resposta que o presidente da empresa lhe deu foi "Que uso é que a nossa empresa poderia fazer com um brinquedo destes?". Felizmente para nós, que não desistiu do seu sonho.

3. Charlie Chaplin


Hoje é considerado um dos ícones do cinema mudo. Mas antes de ter sucesso, recebeu uma data de respostas negativas. Achavam que ninguém iria pagar para assistir aos seus filmes. Mas afinal...

4. Charles Schulz

Na escola nunca conseguiu que a sua banda desenhada fosse publicada, apesar de a enviar todos os anos para o respectivo Anuário. Mas não desistiu do seu sonho: queria fazer da banda desenhada a sua vida profissional. Tentou trabalhar para a Disney. Também não conseguiu... Mas mais uma vez não desistiu. Criou o Snoopy e os amigos, que todos conhecemos. Schulz jamais imaginaria que a sua persistência valeria mesmo a pena. A sua banda desenhada acabou publicada em 75 países.

5. Elvis Presley


A recepção após a primeira actuação de Elvis não foi das melhores. Para além de ter sido despedido, o seu manager ainda lhe disse que ele não iria longe e que o melhor que fazia era... continuar a conduzir o seu camião. Felizmente, Elvis não acreditou no que lhe diziam. E fez bem. Tornou-se no segundo artista com álbuns mais vendidos de sempre.

6. Jerry Seinfeld

Seinfeld entrou numa série, mas cortaram a sua personagem ao fim de 3 episódios. A primeira actuação em stand-up comedy também não correu nada bem. Extremamente nervoso, ao olhar para a audiência bloqueou completamente. Recebeu vaias do público, sendo expulso do palco. Mas Seinfeld não desistiu. Voltou no dia seguinte, mais preparado, e teve um desempenho fantástico. Esforçou-se igualmente por melhorar enquanto actor e hoje é um caso de sucesso.


7. Fred Astaire

O seu primeiro casting não lhe poderia ter corrido pior. O director da MGM disse-lhe que ele não sabia actuar, nem cantar, que era um pouco careca e que a dança nunca seria o seu forte. Bem, isto poderia ter sido um verdadeiro rombo na sua auto-estima. Contudo Astaire, continuou a acreditar no seu sonho e em si mesmo. E fez bem. Ficou para sempre na história do cinema, com as suas actuações fabulosas.


8. Henry Ford


Henry Ford foi um mestre da persistência, pois antes de ser bem sucedido, foi à falência... cinco vezes!!! Aliás, até chegar ao topo foi alvo constante de chacota. Os que o criticavam diziam que o homem nunca substituiria os cavalos por máquinas. Pois... enganaram-se. Ford deixou também frases memoráveis e inspiradoras, tais como "O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência" ou "Não encontro defeitos, encontro soluções. Qualquer um sabe queixar-se".
9. J.K. Rowling


Já havia dedicado um post há história de vida de J.K. Rowling. Envolvida nas malhas da pobreza, Rowling escrevia em bares enquanto a filha dormia. Ia criando assim a história de Harry Potter. Ser escritora, sempre fora o seu sonho... No entanto várias editoras recusaram o seu livro, e só o conseguiu publicar 7 anos depois de o ter começado a escrever. Mesmo a primeira edição era só de 1000 exemplares (500 dos quais, destinavam-se a bibliotecas). Mas Rowling ficou felicíssima com a publicação, que aliás fez logo muito sucesso. E daí por diante, foi sempre a subir...

10. Ludwig van Beethoven


Aquele que é considerado um dos compositores mais talentosos e respeitados de todos os tempos, teve um início de vida conturbado. Era desajeitado com o violino e preferia tocar as suas próprias músicas, ao invés de aprimorar a sua técnica. O seu professor irritava-se com o seu comportamento e considerava-o um fracasso como compositor. Ainda bem que Beethoven acreditou mais em si e menos nos outros!

11. Marilyn Monroe


A carreira de Marilyn não lhe caiu do céu. No primeiro contacto que teve com a Columbia Pictures foi rejeitada, pois consideraram que ela não era suficientemente bonita, nem talentosa, para actuar no cinema. Recebeu várias recusas e comentários depreciativos, mas manteve-se firme na decisão de querer ser atriz. E a verdade é que se tornou num dos ícones mais emblemáticos de Hollywood.


12. Michael Jordan


Jordan foi afastado da equipa de basquetebol na escola. Chorou na privacidade do seu quarto, mas não desistiu. Passou a treinar 2h diárias para poder voltar à equipa. Não só conseguiu voltar, como acabou por levá-la aos campeonatos. E como o próprio Jordan refere, as falhas que teve é que o levaram ao sucesso. Hoje é considerado um dos melhores jogadores de basquetebol de sempre.


13. Oprah Winfrey

Também já falei da história de Oprah, alguém cuja vida parecia condenada ao fracasso. Vítima de violência doméstica, abusada sexualmente por familiares, deprimida e levando uma vida promíscua. Para além disso, quando decidiu enveredar pelo jornalismo foi afastada do noticiário, pois envolvia-se emocionalmente nas reportagens que fazia. Disseram-lhe que não tinha perfil para a televisão. Aceitou assim com mágoa, uma participação num programa diurno. Este, contudo, viria a tornar-se num sucesso de audiências. Daí seguiu para Chicago, onde criou o Oprah Winfrey Show, um sucesso que durou 25 anos. E hoje tem o seu próprio canal de televisão. Quem diria...

14. R.H. Macy


Macy ainda superou o Henry Ford, pois faliu umas inacreditáveis 7 vezes!!! Mas depois disso, construiu uma das maiores cadeias de lojas dos Estados Unidos, a Macy's. Extraordinária a sua persistência.

15. Stephen King

Stephen King sonhava em ser escritor, mas viu o seu livro "Carrie" rejeitado por 30 editoras! Ficou tão desiludido que deitou o manuscrito no lixo. Felizmente, tinha o apoio condicional da esposa que não só foi buscar o livro de volta, como insistiu com o marido para tentar publicá-lo. E valeu a pena. King transformou-se num sucesso de vendas, tendo vendido até hoje mais de 350 milhões de cópias.

16. Steve Jobs


Steve Jobs ficou para a história como um homem de sucesso e alguém que nos deixou uma série de frases inspiradoras como: "Você pode encarar um erro como uma asneira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direcção" ou "Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Tudo o resto é secundário". Contudo, o seu percurso nem sempre foi brilhante. Desistiu da escola e teve de sair da própria empresa, a Apple. Aos 30 anos ficou devastado. No entanto, ele considerou essa "queda" como algo positivo. Foi graças a ela que mudou a sua forma de agir e entrou num dos períodos mais criativos da sua vida. Regressou à Apple e, sob a sua orientação a empresa entrou em ascensão, tendo sido criados vários produtos icónicos como o iPod, o iPhone e o iPad.

17. Steven Spielberg

Quem diria que o génio do cinema foi rejeitado não 1 mas 3 vezes na Universidade de Teatro, Cinema e Televisão do Sul da Califórnia. Mas as rejeições não o demoveram. Foi estudar para outra Instituição, tendo-se tornado realizador antes de terminar o curso (só completou a licenciatura 35 anos depois). O certo é que Spielberg se tornou num dos realizadores mais bem sucedidos de sempre.

18. The Beatles

A banda icónica não só foi rejeitada pela editora onde tinham gravado 15 músicas, como ainda lhe disseram que não gostavam da sua música, jamais teriam sucesso e que as guitarras estavam em declínio. Não podiam estar mais enganados...

19. Walt Disney


Disney saltou de emprego em emprego no início da sua carreira. Foi despedido de cartoonista num jornal, sendo acusado de falta de criatividade. O seu primeiro estúdio faliu. Tentou junto dos estúdios da MGM vender a ideia do "Rato Mickey". Contudo disseram-lhe que um rato no ecrã nunca iria resultar, iria assustar as mulheres. Apesar de vários falhanços, Disney esforçou-se por melhorar e a sua empresa faz hoje o sonho de miúdos e graúdos.

20. Winston Churchill

Churchill reprovou na escola, tinha dificuldades na fala e, inicialmente não acolhia muitas simpatias no parlamento. Perdeu várias eleições, mas teve sempre fé em si mesmo. Chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico, conduzindo inteligentemente o país na época conturbada da 2.ª guerra mundial. Recebeu igualmente o Nobel de Literatura pelas suas memórias de guerra e pelo seu trabalho literário e jornalístico anterior aos tempos de primeiro-ministro. É também conhecido pelas suas frases inteligentes que se aplicam na perfeição ao tema deste post:
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo".
"O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade;
o optimista vê oportunidade em cada dificuldade".

Fantasia, sonho, magia, criatividade. Qualquer um que foi criança – pelo menos desde 1920 até hoje – invoca essas palavras quando o assunto é Disney. Afinal, tudo começou com a criatividade e talento de uma homem, que com a magia do não desistir e insistir fez a fantasia do seu sonho se tornar real.









Walter Elias Disney nasceu em Chicago, junto com o século XX, e fez toda a sua história nele. Filho de Elias Disney, um empreiteiro canadense, e Flora Disney, professora primária, ainda pequeno ele se mudou para uma fazenda em Marceline, uma pequena cidade do interior. Em suas viagens até a cidade corria deslumbrado diante do movimento, das pessoas e das lojas. Era a época de grandes invenções modernas, como os carros, e a grande locomotiva que passava perto da sua fazenda o encantavam. Foi como uma forma de registrar tudo isso que via e adorava que Disney começou a desenhar.

Mesmo que não recebesse apoio dos pais para desenvolver esse talento, aos 14 anos lhe foi permitido estudar artes em aulas noturnas no sábado, no Kansas Art Institute.

Aos 17, foi convocado para a 1ª Guerra Mundial, onde dirigia uma ambulância. Essa, junto com a marca da cruz vermelha, apresentava em sua lona também os desenhos do seu motorista. Quando voltou para os EUA, trabalhou como aprendiz em um pequeno estúdio, chamado Gray Advertising Company, em Kansas City. Foi onde conheceu Ub Iwerks, uma pessoa que futuramente sempre esteve junto aos seus planos. Mesmo que a área em que atuasse com seus desenhos não fosse o que realmente lhe interessava, ele pôde praticar. Depois de um tempo, conseguiu uma máquina fotográfica e começou a ensaiar suas próprias animações. Newman Laugh-o-Grams foi sua primeira série de comerciais e gags ilustradas, e mostrou que a parceria entre Disney e Iwerks funcionava. Com o sucesso, Disney decidiu deixar o emprego e abrir uma pequena produtora chamada Laugh-o-Grams Films, que animava contos de fadas. Porém, mesmo com vários trabalhos feitos, a empresa não conseguia vender suas animações para o cinema, como curtas exibidos antes dos filmes principais. Devendo muito dinheiro para vários credores, abandonado pelos empregados, tudo que Disney tinha nessa época era a companhia de 10 ratinhos, que lhe serviram de inspiração mais tarde.

Falido e sem conseguir terminar suas animações começadas, Disney, seu irmão Roy e Iwerks se mudaram para Hollywood. Nesa época conseguiu terminar um rolo de Alice no País das Maravilhas e enviou-o para a distribuidora Winkler Corporation. Em 1923, ao completar três meses desempregado, tendo apenas um paletó xadrez e uma calça roída pelos ratinhos de Kansas, a distribuidora mandou-lhe um recado: queria doze filmes e pagaria US$ 1.500 cada. Foi então que montou seu próprio estúdio junto com o irmão e o amigo, o Disney Brothers Cartoon Studios. O contrato assinado no dia 16 de outubro com M. J. Winkler para a produção da série The Alice Comedy foi tomado como base para a data oficial da fundação da empresa. E foi quando Disney começou a se dedicar exclusivamente ao seu talento: histórias infantis.

O primeiro episódio de Alice no País das Maravilhas, que inicialmente foi denominada The Alice Comedy (sobre uma garota de carne e osso em um mundo de desenho animado), foi lançado no dia 24 de março de 1924 e começou a fazer sucesso. Conta-se que ao ver na tela o primeiro desenho da série Alice, Walt espantou a plateia correndo pelo cinema e gritando “Fui eu que fiz! Fui eu quem fiz!”. Em quatro meses, o trio mudou-se para um prédio maior onde se podia ler na janela a inscrição THE DISNEY BROTHERS STUDIO. Por insistência de Roy a empresa trocaria seu nome dois anos mais tarde, passando a se chamar Walt Disney Studio.

Em 1925 Disney casou com a animadora Lilian Bounds e em 1927, com o sucesso dos trabalhos da empresa e já contando com uma grande equipe, surgiu o personagem Oswald, The Lucky Rabbit. O personagem foi um sucesso, mas devido a um contrato mal feito, Disney perdeu os direitos autorais sob ele, juntamente com a equipe de desenhista e as encomendas. Nessa época, Disney já havia parado de desenhar para se concentrar na produção, e para contornar essa situação prejudicial para a empresa voltou a prancheta e criou um ícone: Mickey Mouse.



O camundongo, desenhado a partir de uma série de círculos, provou ser ideal para o desenho animado e se tornaria o personagem de maior sucesso dos estúdios. Em 18 de outubro de 1928, o filme “Steamboat Willie”, tendo como protagonista o ratinho Mickey, aparecia na tela do cinema Old Colony, em Nova York e foi um grande sucesso. Assim terminava a fase negra dos irmãos Disney. Walt passou dois dias no cinema, sem comer e sem dormir, gozando a delícia de ver o público aplaudir sua obra-prima.

Nessa época, a produtora passou a ser mais bem organizada: Roy cuidava da parte financeira, Walt produzia e dirigia e Iwerks desenhava. Em 1932, Walt foi à Technicolor, empresa que tinha desenvolvido um sistema para utilizar cores em filmes, e pediu-lhes direitos exclusivos de seu processo por dois anos. A empresa concordou, e, em 30 de julho, Flores e Árvores foi o primeiro desenho animado em cores. O sucesso da inovação foi tanto que o filme recebeu o Oscar de melhor desenho animado. A introdução da cor trouxe também novas perspectivas para o estúdio, e uma porção de novas figuras coloridas nasceria, entre as quais: Pateta, Pluto, Tico e Teco e o Pato Donald, até hoje ícones animados do mundo inteiro.



Apesar e produzir muito, a empresa gastava muito. Mesmo que Roy fizesse de tudo, não havia dinheiro que chegasse para bancar os sonhos do irmão. Foi então, em meados de 1932, que Kay Kamen, um vendedor de chapéus, entrou em cena com a seguinte proposta: Mickey seria usado como garoto propaganda em produtos licenciados. Walt e Roy aceitaram e, em um ano, o camundongo estava vendendo 10 mil artigos em quase todos os segmentos do mercado e salvando muitas empresas, inclusive o próprio estúdio. No dia 21 de dezembro de 1937, a empresa lançaria o primeiro longa-metragem animado da história: A Branca de Neve e os Sete Anões. Com o lucro do filme, US$ 2.7 milhões, os irmãos Disney pagaram suas dívidas, compraram uma enorme área em Burbank, nas cercanias de Los Angeles, e iniciaram a construção de seus modernos estúdios, que lhes custaram US$ 3 milhões. Exatamente no dia 6 de maio de 1940, a construção do estúdio estava pronta, fazendo com que a equipe crescesse, contando agora com mais de 1.000 artistas, animadores, roteiristas e técnicos.

Durante a Segunda Guerra Mundial o estúdio trabalhou em produções especiais para o governo, como filmes de treinamento e de propaganda para os serviços militares e filmes sobre saúde, que ainda são exibidos por todo o mundo pelo Departamento de Estado norte-americano. Em 1954, foi fundada a Buena Vista Distribution, com o objetivo de distribuir seus filmes pelo mundo. Mas Disney já não se contentava apenas com o sucesso dos seus filmes. Ele queria expandir os mundos mágicos que criava para além das telas de cinema, e planejava fazer isso em forma de um parque que permitisse a crianças e adultos brincarem juntos.



A história dos parques temáticos do Grupo Disney teve início em 17 de julho de 1955 com a inauguração da Disneyland localizada em um terreno em Anaheim, sul de Los Angeles, estado americano da Califórnia, contando inicialmente com dezoito atrações. O parque foi construído graças a uma parceria com a rede de televisão ABC, e Walt Disney sabia que estava revolucionando o mundo da diversão com um conceito até então não explorado.

Três meses após a inauguração do seu parque temático, Walt começou a elaborar projetos cada vez mais audaciosos e ambiciosos. Também, a rede de televisão ABC o convidou para produzir um programa infantil vespertino apresentado cinco dias por semana. Feliz com o enorme sucesso da Disneylândia, a emissora ofereceu-lhe um contrato de US$ 1.5 milhões e o desafio de competir com o programa Howdy Doody, que na época, era o líder de audiência entre a garotada. O programa Clube do Mickey estreou na televisão no dia 3 de outubro de 1955, incluindo desenhos de curta-metragem, um quadro com atores ao vivo e novidades para crianças. O quadro mais popular era Mousekeeters, um grupo de aproximadamente vinte jovens que brincavam no set de gravação, cantando e dançando. A marca registrada deles era o chapéu com as inconfundíveis orelhas do Mickey, criado especialmente para o show e muito popular até os dias de hoje. O Clube do Mickey tornou-se rapidamente um fenômeno de audiência. Às 17 horas, de segunda a sexta, três de cada quatro aparelhos de televisão nos Estados Unidos estavam ligados na atração.

Com o passar do tempo, o lugar onde estava localizada a Disneylândia, foi sendo tomado pela feia paisagem do progresso, e era preciso uma expansão. Denominado simplesmente de Project X, durante aproximadamente quatro anos Walt Disney buscou em todo o território americano um local com clima agradável, fácil acesso, que fosse próximo de uma grande cidade e principalmente que tivesse terras baratas e em abundância. Para alcançar esse objetivo, secretamente comprou terrenos pantanosos no estado da Flórida, localizados a poucos quilômetros da cidade de Orlando. Em 15 de novembro de 1965, Walt Disney revelou seus planos de construir novos parques temáticos, aliás, um enorme e audacioso complexo de diversão, muito maior do que a Disneylândia.

Apesar de muitos dizerem que tudo não passava de uma utopia, o projeto foi concluído com sucesso e trouxe desenvolvimento para a região. Infelizmente Walt Disney faleceu antes de ver a sua conclusão, vítima de câncer no pulmão causado pelo fumo excessivo. Naquela época, seus estúdios já contavam com 21 longas-metragens de animação, 497 curtas-metragens, 56 filmes, sete episódios de “A Vida Como Ela É”, 330 horas do Mickey Mouse Club e 330 outros programas de televisão.

Com a premissa de tornar realidade as histórias dos livros infantis, o projeto teve continuidade, comandado pelo irmão, Roy, que considerava como o mais fabuloso e desafiante empreendimento de sua empresa. Assim, o complexo foi inaugurado e trouxe para a realidade personagens dos contos de fadas e do próprio mundo Disney: Mickey, Minnie, Pluto, Pateta, Pato Donald e companhia. Roy inaugurou o parque com uma dedicatória que até hoje está em uma placa de bronze afixada na rua principal do parque e traduz o espírito daquele mundo encantado:

WALT DISNEY WORLD,
É um tributo à filosofia e a vida de Walter Elias Disney… … e ao talento, á dedicação e a lealdade da organização Disney, que tornou real o sonho de Walt Disney. Que o Walt Disney World traga alegria e inspiração e novos conhecimentos a todos os que venham a este lugar feliz… Um Reino Mágico onde os jovens de coração de todas as idades possam rir, jogar e aprender juntos.
Roy O. Disney, October 1, 1971

A família de Walt, incluindo todos os netos, estava presente no dia da inauguração. Conduzida ao palco por Mickey Mouse, Lilly, a viúva de Walt, tinha lágrimas nos olhos. Quando Roy lhe perguntou o que Walt acharia do novo parque, ela lhe respondeu que provavelmente o teria aprovado. Dois meses depois da abertura do parque, exatamente no dia 20 de dezembro, faleceu Roy Disney, aos 78 anos, e em janeiro do ano seguinte morreu Ub Iwerks. Em menos de uma década tinham desaparecidos os três principais pilares de sustentação do Grupo Disney. Porém, o espírito e filosofia destes três gênios permitiram que a empresa seguisse em frente com seus projetos sempre cheios de magia.



Hoje, em um tempo onde as animações computadorizadas dão possibilidades infinitas para o mundo animado, a Disney continua sendo referência. As histórias que todos os anos nos levam para as telas de cinemas ainda estão repletas com aquela essência mágica, com valores e encantos que nos prendem e nos fazem esquecer por um minuto que finais felizes não são uma regra absoluta, e que felizes para sempre não é realmente uma garantia eterna. A magia Disney continua conquistando, somando e incentivando sonhos. A vontade de Walt Disney continua viva, e ainda nos faz acreditar que um mundo bem melhor pode existir, mesmo que for apenas dentro de nossos corações.



fonte:http://www.trafor.com.br/


Não considero uma coisa que não dá certo como um fracasso. Penso que é coisa de cabeça, é coisa de temperamento. O fracassado, o que usa esse termo já é fracassado. E a pessoa que fala “vou fazer isso acontecer, doa a quem doer, vou para frente, vou realizar, pode demorar, mas vou”, esse aí não é candidato a fracasso coisa nenhuma, é candidato a aprender com eventuais coisas que não deem certo. Uma vez fiz um livrinho, com a Escola Panamericana, sobre meus projetos lindos e maravilhosos que não foram adiante. Chamei de Os Impublicados.
                                                                                                                              Mauricio de Souza















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