Rádio Lucweb: (((LUCWEB)))ABRINDO O BAÚ -A BANDA " RPM"

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3 de fev. de 2013

(((LUCWEB)))ABRINDO O BAÚ -A BANDA " RPM"


                    Revoluções por Minuto (também conhecida somente por RPM) 

É um grupo de rock brasileiro surgido em  1983, tendo sido um dos mais populares do país nos anos de 1984 a 1987 Foi um dos grupos mais bem sucedidos da história da música brasileira. 
Na segunda metade dos   anos  80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da industria fonográfica brasileira. 
A visão crítica e bagagem cultural do letrista  Pulo Ricardo  foi um argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de 5 milhões de discos em sua carreira.

O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) 

foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções. Convidaram o guitarrista Fernado Deluqui (ex-guitarrista da cantora May East, ex-integrante da Gang 90 e as absurdettes) e o baterista  Junior Moreno, na época com apenas 15 anos e impedido de fazer futuras excursões com a banda. Posteriormente, devido aos estudos abriu mão das baquetas sendo substituído por Charle  Gavin (ex-Ira!, futuro baterista dos Titãs) para completar o grupo. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, com o compacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música virou um hit das danceterias e das paradas de sucesso das rádios) e "Revoluções por Minuto" (que foi censurada na época). "Louras Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar o seu álbum de estreia, já com o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-Patife Band), que entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP, o que explica a sua ausência na capa do disco "Revoluções Por Minuto". Charles Gavin havia saído do grupo para se integrar aos Titãs.


1985: Revoluções por Minuto
No mês de maio chega às lojas Revoluções por minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. As músicas são marcadas pela forte presença da bateria eletrônica e pelo clima soturno dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de 100.000 LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto chegou a vender 300 mil cópias.

1986: Rádio Pirata Ao Vivo
Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha contrato com o megaempresário Manoel Poladian, que procurava uma banda em ascensão no rock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados de MPB. Os costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com direito a Ney Matogrosso assinando luz e direção, canhões de raio laser e multidões espremidas em ginásios e estádios. A esta altura, Paulo Ricardo já é sex symbol: estampa diversas capas de revistas e enloquece garotas histéricas.

Sem “futuros hits” na manga e para manter a banda em alta, Poladian, músicos e gravadora lançam em julho de 1986, um novo álbum, com parte do registro de dois shows da histórica turnê. O repertório de Rádio Pirata Ao Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo duas covers) e cinco faixas de Revoluções Por Minuto. Com a ajuda dos preços congelados do Plano CruzadoPlano Cruzado, 500 mil cópias são vendidas antecipadamente. As vendas de Rádio Pirata Ao Vivo disparam e chegam a 2,7 milhões. O RPM transforma-se na banda de maior vendagem da indústria fonográfica nacional até então.

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