Brincadeiras à parte, o preço do tomate tem se mantido em níveis altos desde o fim de 2012, quando ainda podia ser encontrado por R$ 0,69 no início de dezembro. Levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que produto da cesta básica que teve a maior alta em março na capital foi o tomate (17,20%), seguido da batata (11,39%) e do feijão (11,20%).
Na previsão do chefe da Seção de Informações de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Fernandes, os preços devem se regularizar somente a partir de maio. Em alguns sacolões e supermercados de BH, o quilo do tomate pode ser encontrado por mais de R$ 8, valor próximo a muitos cortes de carnes e aves oferecidos nos açougues da cidade.
A principal justificativa para a alta continua recaindo sobre os fatores climáticos que impactaram a produção, além de a venda do fruto estar sendo maior para outros estados, o que diminui a oferta em Minas. “São Paulo, Espirito Santo e Rio de Janeiro estão produzindo menos e acabam comprando mais”, explica. Em março, o quilo do tomate foi negociado na Ceasa Minas por R$ 2,44 no atacado, 26% a mais que no mês de fevereiro. Fernandes disse ainda que a dica é pesquisar, já que os preços variam bastante de um lugar para o outro.
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