Cena da nova novela da Globo, "Império", que estreia na segunda-feira (foto: Alex Carvalho/divulgação)
Com um protagonista que foge do estereótipo de mocinho e uma trama que questiona o apego ao poder e suas consequências, a novela Império estreia nesta segunda, na Globo, trazendo Alexandre Nero como o comendador José Alfredo de Medeiros -a partir de quem a história se desenvolve. A autoria do folhetim é de Aguinaldo Silva, o mesmo criador de Fina Estampa (Globo, 2011).
Dividida em duas fases, sendo a primeira apresentada apenas em três capítulos, a nova produção das 21h, a princípio, foca-se na trajetória de ascensão de José, que se torna milionário por um golpe do acaso. É uma novela que não perde tempo. E que vai prender a atenção dos telespectadores, aposta o autor. Com sua última novela, Silva chegou a elevar em 7 pontos (cada um equivale a 65 mil domicílios na Grande SP) o ibope do horário em 2011 -quando comparada sua média de 39 pontos à da antecessora, Insensato Coração. Desta vez, para reerguer o ibope deixado por Em Família, que termina com média de cerca de 29 pontos, ele volta a apostar num núcleo familiar conflituoso, que deve dar fôlego à trama.
Lilia Cabral está na segunda fase e é Maria Marta Medeiros, a encrenqueira mãe dos três filhosadultos de José, entre os quais apenas um deverá assumir os negócios da família. O mais velho, José Pedro (Caio Blat), mostra ser o mais ambicioso do trio e se torna aliado de Maria Marta, a fim de tomar o lugar do pai no futuro. RETROSPECTO Antes de Alexandre Nero brilhar no horário nobre da Globo, porém, é o ex-Rebelde (Record, 2011) Chay Suede quem assume o papel principal nos primeiros capítulos. Foram três semanas de intenso trabalhopara a gravação dessa fase, introduz Suede. O ator surge em cena como o jovem José, humilde pernambucano que será conduzido pela sorte, após passar por uma desilusão amorosa. Desempregado, ele se muda para a casa do irmão, no Rio de Janeiro, e se apaixona pela cunhada, Eliane.
Interpretada por Vanessa Giácomo na primeira fase e depois por Malu Galli, a personagem corresponde à paixão e decide fugir com o amante. No dia combinado, porém, descobre estar grávida e é manipulada por sua perversa irmã, Cora (Marjorie Estiano, mais tarde interpretada por Drica Moraes), que a faz desistir desse amor. Arrasado com o abandono de Eliane e perdido numa rodoviária, José acaba fazendo amizade com Sebastião Feliciano (Reginaldo Faria), homem que mudará a sua vida ao convidá-lo para trabalhar com ele, após se comover com sua história. Sua função é buscar pedras preciosas em garimpos brasileiros e garantir seu transporte ilegal à Europa. Por isso, José não é um mocinho. Tem esse momento em que ele passa por conflitos morais e faz as suas escolhas, avalia Alexandre Nero. Entre elas, o rapaz decide assumir o lugar de Feliciano, após o veterano ser assassinado em uma tensa noite no Monte Roraima, o primeiro destino da dupla.
A sucessão não ocorre sem antes José matar o inimigo homicida. Na sequência do crime, o protagonista voa para a Suíça, a fim de receber seu pagamento pelos diamantes que carrega. É o primeiro passo do personagem rumo à consolidação de sua nova vida, que passa a ser marcada pelo poder. É nessa viagem, ainda, que ele conhece sua futura mulher, Maria Marta -nessa fase, vivida por Adriana Birolli.
Castelo de vidro - Na segunda fase da novela, José Alfredo já é o influente e visado dono da rede de joalherias Império. Ele entende que o poder é mais importante do que a fortuna, pois o primeiro resolve problemas na vida. Mas ele é um cara simples, do povo, assegura Nero. Agora alçado ao título de comendador, o empresário provoca ciúme em José Pedro ao escancarar seu apego à filha Maria Clara (Andreia Horta).
O caçula, João Lucas (Daniel Rocha), firma-se como o mais revoltado dos irmãos, fechando o triângulo de herdeiros que, mais tarde, disputará o trono do império de José Alfredo. Meu personagem tem uma identificação maior com Maria Clara, mas nem por isso deixa de amar os demais filhos. O que acontece é que José Pedro é mimado, e o João se sente rejeitado pela família, diz o ator. E não será a união dos pais a solução para acalmar os ânimos da prole dos Medeiros, pois o comendador vive em pé de guerra com Maria Marta. Os dois estão separados, mas não oficializam o divórcio porque José fica preso à ex, temendo que ela tire dele boa parte de sua fortuna. Ele não a odeia, mas sabe que ela quer roubar suas coisas.
Além disso, ela conhece os seus podres, pois acompanhou por anos suas negociatas, observa Nero. Com muitas cartas na manga, Maria Marta se torna uma pedra no sapato do protagonista ao longo da novela. A válvula de escape do empresário é a bela Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa), sua amante 30 anos mais jovem. Maria vive para ele, é realmente apaixonada, defende Marina. O que o comendador nem imagina, porém, é que o seu passado virá à tona na pele de Cristina (Leandra Leal), o fruto da gravidez que o separou de Eliane, no passado.
Com a mãe morta, a mocinha surge como uma possível quarta herdeira de seu império. E é a própria tia mau-caráter, Cora, quem incentiva a jovem a ir atrás do homem que ela revela ser, certamente, o seu verdadeiro pai. Cora é capaz de tudo e quer se dar bem. Para isso, vai fazendo a cabeça das pessoas que a cercam, resume Drica Moraes. Não demorará, portanto, até que a vilã reencontre José Alfredo e tente obter vantagens do milionário. Mas ele não é bobo e sabe que Cora o separou de Eliane. Por isso, se recusa a crer que Cristina seja sua filha, conta Alexandre Nero. Ele encerra: José Alfredo tem uma vida sofrida e não é do tipo que conquista os outros com facilidade.
Com um protagonista que foge do estereótipo de mocinho e uma trama que questiona o apego ao poder e suas consequências, a novela Império estreia nesta segunda, na Globo, trazendo Alexandre Nero como o comendador José Alfredo de Medeiros -a partir de quem a história se desenvolve. A autoria do folhetim é de Aguinaldo Silva, o mesmo criador de Fina Estampa (Globo, 2011).
Dividida em duas fases, sendo a primeira apresentada apenas em três capítulos, a nova produção das 21h, a princípio, foca-se na trajetória de ascensão de José, que se torna milionário por um golpe do acaso. É uma novela que não perde tempo. E que vai prender a atenção dos telespectadores, aposta o autor. Com sua última novela, Silva chegou a elevar em 7 pontos (cada um equivale a 65 mil domicílios na Grande SP) o ibope do horário em 2011 -quando comparada sua média de 39 pontos à da antecessora, Insensato Coração. Desta vez, para reerguer o ibope deixado por Em Família, que termina com média de cerca de 29 pontos, ele volta a apostar num núcleo familiar conflituoso, que deve dar fôlego à trama.
Lilia Cabral está na segunda fase e é Maria Marta Medeiros, a encrenqueira mãe dos três filhosadultos de José, entre os quais apenas um deverá assumir os negócios da família. O mais velho, José Pedro (Caio Blat), mostra ser o mais ambicioso do trio e se torna aliado de Maria Marta, a fim de tomar o lugar do pai no futuro. RETROSPECTO Antes de Alexandre Nero brilhar no horário nobre da Globo, porém, é o ex-Rebelde (Record, 2011) Chay Suede quem assume o papel principal nos primeiros capítulos. Foram três semanas de intenso trabalhopara a gravação dessa fase, introduz Suede. O ator surge em cena como o jovem José, humilde pernambucano que será conduzido pela sorte, após passar por uma desilusão amorosa. Desempregado, ele se muda para a casa do irmão, no Rio de Janeiro, e se apaixona pela cunhada, Eliane.
Interpretada por Vanessa Giácomo na primeira fase e depois por Malu Galli, a personagem corresponde à paixão e decide fugir com o amante. No dia combinado, porém, descobre estar grávida e é manipulada por sua perversa irmã, Cora (Marjorie Estiano, mais tarde interpretada por Drica Moraes), que a faz desistir desse amor. Arrasado com o abandono de Eliane e perdido numa rodoviária, José acaba fazendo amizade com Sebastião Feliciano (Reginaldo Faria), homem que mudará a sua vida ao convidá-lo para trabalhar com ele, após se comover com sua história. Sua função é buscar pedras preciosas em garimpos brasileiros e garantir seu transporte ilegal à Europa. Por isso, José não é um mocinho. Tem esse momento em que ele passa por conflitos morais e faz as suas escolhas, avalia Alexandre Nero. Entre elas, o rapaz decide assumir o lugar de Feliciano, após o veterano ser assassinado em uma tensa noite no Monte Roraima, o primeiro destino da dupla.
A sucessão não ocorre sem antes José matar o inimigo homicida. Na sequência do crime, o protagonista voa para a Suíça, a fim de receber seu pagamento pelos diamantes que carrega. É o primeiro passo do personagem rumo à consolidação de sua nova vida, que passa a ser marcada pelo poder. É nessa viagem, ainda, que ele conhece sua futura mulher, Maria Marta -nessa fase, vivida por Adriana Birolli.
Castelo de vidro - Na segunda fase da novela, José Alfredo já é o influente e visado dono da rede de joalherias Império. Ele entende que o poder é mais importante do que a fortuna, pois o primeiro resolve problemas na vida. Mas ele é um cara simples, do povo, assegura Nero. Agora alçado ao título de comendador, o empresário provoca ciúme em José Pedro ao escancarar seu apego à filha Maria Clara (Andreia Horta).
O caçula, João Lucas (Daniel Rocha), firma-se como o mais revoltado dos irmãos, fechando o triângulo de herdeiros que, mais tarde, disputará o trono do império de José Alfredo. Meu personagem tem uma identificação maior com Maria Clara, mas nem por isso deixa de amar os demais filhos. O que acontece é que José Pedro é mimado, e o João se sente rejeitado pela família, diz o ator. E não será a união dos pais a solução para acalmar os ânimos da prole dos Medeiros, pois o comendador vive em pé de guerra com Maria Marta. Os dois estão separados, mas não oficializam o divórcio porque José fica preso à ex, temendo que ela tire dele boa parte de sua fortuna. Ele não a odeia, mas sabe que ela quer roubar suas coisas.
Além disso, ela conhece os seus podres, pois acompanhou por anos suas negociatas, observa Nero. Com muitas cartas na manga, Maria Marta se torna uma pedra no sapato do protagonista ao longo da novela. A válvula de escape do empresário é a bela Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa), sua amante 30 anos mais jovem. Maria vive para ele, é realmente apaixonada, defende Marina. O que o comendador nem imagina, porém, é que o seu passado virá à tona na pele de Cristina (Leandra Leal), o fruto da gravidez que o separou de Eliane, no passado.
Com a mãe morta, a mocinha surge como uma possível quarta herdeira de seu império. E é a própria tia mau-caráter, Cora, quem incentiva a jovem a ir atrás do homem que ela revela ser, certamente, o seu verdadeiro pai. Cora é capaz de tudo e quer se dar bem. Para isso, vai fazendo a cabeça das pessoas que a cercam, resume Drica Moraes. Não demorará, portanto, até que a vilã reencontre José Alfredo e tente obter vantagens do milionário. Mas ele não é bobo e sabe que Cora o separou de Eliane. Por isso, se recusa a crer que Cristina seja sua filha, conta Alexandre Nero. Ele encerra: José Alfredo tem uma vida sofrida e não é do tipo que conquista os outros com facilidade.
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