Rádio Lucweb: LEMBRANDO OS DESENHOS DA VELHA INFÂNCIA

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LEMBRANDO OS DESENHOS DA VELHA INFÂNCIA

A Cegonha da Perna Fina (Crazylegs Crane)
A Cegonha da Perna Fina (Crazylegs Crane) é um desenho animado criado pelos estúdios DePatie-Freleng Enterprises que estreou nos EUA em 9 de setembro de 1978. Ele conta a história de Crane, uma cegonha atrapalhada que sempre se machuca quando vai aterrissar, e de seu filho que morre de vergonha por algumas situações criadas por seu pai. Crane era um personagem secundário no desenho de Toro e Pancho no final da década de 60, mas depois, com o sucesso, acabou ganhando uma série própria em 1978, passando antes como coadjuvante em desenhos do O Poderoso Cachorrão e A Cobrinha Azul.



A Coisa (The Thing) 
A Coisa (The Thing) foi um desenho que estreou originalmente em dia 22 de setembro de 1979 na rede de TV americana. Ele era um spin-off (desenho que nasceu a partir de outro desenho) de Fred e Barney Encontram A Coisa ("Fred and Barney Meet the Thing"), com os personagens de Os Flintstones. Por alguma razão desconhecida, a dublagem brasileira resolveu denominar o desenho de A Coisa, ao invés de O Coisa, nome já consagrado do personagem tanto nos quadrinhos como na TV, através de outro desenho: Os Quatro Fantásticos, de 1967.

A Feiticeira Faceira

A Feiticeira Faceira (Winsome Witch) é um desenho animado produzido pela Hanna-Barbera que foi ao ar em conjunto com o "Esquilo Secreto" e "Lula Lelé" em 1965 nos EUA, com um total de 26 episódios produzidos. A Feiticeira Faceira é uma bruxa extremamente amistosa, mas muito atrapalhada, que tem uma vassoura mágica, seu meio de transporte. Esta simpática senhora adora viajar pelo mundo montada em sua vassoura, trazendo um pouco de boa magia para quem necessita de uma ajuda, espalhando seu pó mágico nas mais diferentes situações, seja salvando um cachorrinho ou colaborando com o Pentágono na captura de um perigoso espião. From Wikipedia. Tradução/adaptação livre: Vitor Pinheiro.


Os Personagens Laurel e Hardy ficaram mundialmente conhecidos como O Gordo e o Magro

uma dupla de comediantes que figurou no cinema e também na televisão a partir de 1918, quando a companhia produtora Sun-Lite Pictures produziu o filme mudo chamado The Lucky Dog, exibido apenas em 1921. Na produção os dois cômicos, um ator inglês, bem magrinho chamado Stan Laurel e o outro, ao contrário, um ator norte-americano gordo conhecido como Oliver Hardy, dão um show de gargalhadas e iniciam ali uma trajetória de sucesso.

Em 1926, voltaram a se encontrar na produção 45 Minutes from Hollywood, mas como da primeira vez, cada um representou seu papel dentro do filme, isoladamente. Alguns anos depois foram novamente chamado pelo diretor Fred Guiol e pelo supervisor Leo McCarey, para formarem uma dupla cômica no filme The Second Hundred Years. Assim nascia a famosa dupla de cômicos.

Em 1926, voltaram a se encontrar novamente numa produção de Hal Roach chamada “45 Minutes from Hollywood”, mas como da primeira vez, cada um representou seu papel dentro do filme, isoladamente. Alguns anos depois foram novamente chamado pelo diretor Fred Guiol e pelo supervisor Leo McCarey, para formarem uma dupla cômica no filme “The Second Hundred Years”. Assim nascia a famosa dupla de cômicos, Laurel & Hardy, que no Brasil ficou conhecido como O Gordo e o Magro
A partir de então, a dupla de cômicos passou a atuar nas produções de Hal Roach. Nessa mesma época o cinema via nascer o som nas películas e muitos delas passaram a ser sonoras, o que provocou o desaparecimento de muitos atores do cinema mudo, por não se adaptarem a essa nova tecnologia.
O Desenho.
Depois do sucesso da dupla de comediantes já consolidado, em 1966, o estúdio Hanna-Barbera e Larry Harmon – conhecido por tornar mundialmente famosa a marca Bozo – que naquele momento tinha a patente do nome o Gordo e o Magro, fecharam uma parceria para criar a versão em desenho animado dos curtas de grande repercussão em décadas anteriores.
Como Stan Laurel e Oliver Hardy morreram na época desta série, Larry Harmon e Jim MacGeorge, respectivamente, deram suas vozes a Stan e Ollie.
Graças ao sucesso alcançado por essa série animada, de 1969 a 1974, a editora Thorpe & Porter publicou no Reino Unido histórias em quadrinhos baseadas nela, rendendo 136 edições. Em 1972, a DC Comics publicou apenas uma edição em quadrinhos tendo como base os traços e as histórias dos desenhos animados.

No Brasil.
O desenho chegou ao Brasil no final dos anos 60 dentro do programa Zás-Trás na Tv Paulista.


Bibo Pai e Bóbi Filho




A relação paterna é mostrada com muito bom humor na animação Bibo Pai e Bóbi Filho, desenho que estreou em 1959 na emissora americana ABC, dentro do segmento Pepe Legal. O terceiro segmento era apresentado por Olho Vivo e Faro Fino um par de detetives fora-de-série.
O programa, ingênuo e engraçado, poderia representar apenas mais uma animação dos estúdios de Hanna-Barbera, com bichinho fofos e falantes, mas o carisma dos dois cãezinhos suburbanos foi o diferencial deste no coração da criançada. Era divertido ver os diálogos melosos entre os dois cachorrinhos breedless de grandes orelhas pretas, sempre cheios de bordões, enquanto decidiam algum pequeno conflito de geração ou se divertiam.
O programa, inspirado em outra série animada, Plic, Ploc e Chuvisco, não foi um dos maiores sucessos do estúdio Hanna Barbera, ainda assim, permaneceu no ar até o final do segmento com 45 episódios de meia hora. No episódio de número 20, o desenho introduziu um personagem que depois ganharia seu próprio horário, o Patinho Duque.
O nome original de Bóbi era Augie, nome que pode ter sido baseado no best-seller “The Adventures of Augie March” de Saul Bellow. 

A História
Bibo Pai e Bóbi Filho viviam suas aventuras, sem nunca se preocupar com a grande questão dos telespectadores mirins: onde está a mãe nessa família tão unida? Pois é, ela não precisava nem ser mencionada durante os 45 episódios em que durou o seriado, para que a dupla protagonizasse inúmeros momentos de lição familiar e de carinho.
Bóbi era um filho esperto, orgulho de seu pai e que se destacava pela maneira sempre inteligente como conduzia os problemas. Ainda que seu pai Bibo, não fosse lá uma figura muito esperta, mesmo assim era objeto de adoração do filho que sempre usava frases carinhosas para se referir a ele: “O melhor papai do mundo”, “meu digníssimo pai”, “meu querido pai”.
A grande sacada da série era ver o pequenino Bóbi, com a metade do tamanho do pai ser um brilhante gênio da ciência, conhecedor dos problemas do mundo e ponderado em cada tomada de decisão, ter que ouvir conselhos do seu pai Bibo, um cão de caça que costumava trabalhar no teatro Vaudeville e com uma inteligência bem limitada. Mesmo tendo um pai intelectualmente um fiasco, era interessante ver que o filho tinha uma grande afeição e respeito por ele. Claro que uma vez ou outra existiam divergências, ocasionadas muito mais pelos conflitos de gerações.


 Leão da Montanha

O desenho Leão da Montanha estreou no dia 30 de janeiro de 1961, juntamente com o segmento do Patinho Duque, dentro do horário reservado ao Zé Colméia (The Yogi Bear Show). O desenho Leão da Montanha teve 31 episódios de 7 minutos aproximadamente cada.
Para o desenho, os produtores tiveram que inserir algumas mudanças não só no comportamento como no visual do personagem. O Leão da Montanha deixou de ser um coadjuvante “ladrão de ovelhas” para se tornar um amigável bichinho. Logo a cor da sua pele foi mudada para rosa, para aparentar um personagem mais amigável e não uma fera selvagem. Para dar um ar mais civilizado ao Leão, lhe foi dado colarinho, punhos e gravatinha borboleta, bem nos estilo anos 40. Às vezes aparecia também usando uma cartola, que dependendo da ocasião era preta, verde ou outra cor qualquer. O visual intrigou muitos críticos na época, mas agradou em cheio o público em geral

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