Após a morte de dois operários na Arena Amazônia, em Manaus, o Ministério Público do Trabalho da 11ª região entrou com um pedido de interdição urgente e imediata da obra. Até o momento, seis trabalhadores já morreram em obras de estádios da Copa do Mundo de 2014, três deles só em Manaus.
De acordo com a Agência Brasil, Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, trabalhava nas obras da arena e morreu na madrugada de sábado (14) ao cair do teto do estádio de uma altura de 35 metros. A causa da queda teria sido o rompimento de um cabo. Em menos de 24 horas, José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, sofreu um enfarto e não resistiu. Ele trabalhava de domingo a domingo no Centro de Convenções do Amazonas, anexo à Arena.
Segundo Priscila Soares, cunhada do operário José Antônio, a pressão era constante porque a obra estava atrasada. A entrega do Centro de Convenções estava prevista para junho, mas a inauguração só deve acontecer em janeiro de 2014.
O documento do MP do Trabalho pede a imediata interdição de todos os setores da obra da arena que possuem atividades em altura. As obras só voltariam ao normal quando atestado o atendimento dos requisitos mínimos e das medidas de proteção para o trabalho. Caso a medida seja descumprida, a multa é de 100 mil reais por dia. Está agendada uma vistoria para esta segunda (16).
Cícero Custódio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, afirmou para o Estadão que foram registrados mais de 90 acidentes na Arena da Amazônia, onde falta mão-de-obra e os operários se desdobram para entregar o estádio no prazo. O estádio de Manaus é um dos mais caros para a Copa de 2014, orçado em cerca de 605 milhões de reais.
Em março, um trabalhador caiu de uma altura de 5 metros e também morreu durante as obras da Arena Amazônia. A primeira morte aconteceu em junho de 2012 em Brasília. As outras duas foram em novembro deste ano em São Paulo. (pulsar)
De acordo com a Agência Brasil, Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, trabalhava nas obras da arena e morreu na madrugada de sábado (14) ao cair do teto do estádio de uma altura de 35 metros. A causa da queda teria sido o rompimento de um cabo. Em menos de 24 horas, José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, sofreu um enfarto e não resistiu. Ele trabalhava de domingo a domingo no Centro de Convenções do Amazonas, anexo à Arena.
Segundo Priscila Soares, cunhada do operário José Antônio, a pressão era constante porque a obra estava atrasada. A entrega do Centro de Convenções estava prevista para junho, mas a inauguração só deve acontecer em janeiro de 2014.
O documento do MP do Trabalho pede a imediata interdição de todos os setores da obra da arena que possuem atividades em altura. As obras só voltariam ao normal quando atestado o atendimento dos requisitos mínimos e das medidas de proteção para o trabalho. Caso a medida seja descumprida, a multa é de 100 mil reais por dia. Está agendada uma vistoria para esta segunda (16).
Cícero Custódio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, afirmou para o Estadão que foram registrados mais de 90 acidentes na Arena da Amazônia, onde falta mão-de-obra e os operários se desdobram para entregar o estádio no prazo. O estádio de Manaus é um dos mais caros para a Copa de 2014, orçado em cerca de 605 milhões de reais.
Em março, um trabalhador caiu de uma altura de 5 metros e também morreu durante as obras da Arena Amazônia. A primeira morte aconteceu em junho de 2012 em Brasília. As outras duas foram em novembro deste ano em São Paulo. (pulsar)
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