Uma horda de mulheres enlouquecidas esperou durante quatro paracomprar roupas na Forever 21,
grife americana que fez esquema soft opening (pré-abertura só para convidados) na noite desta quinta-feira, no Village Mall, Barra.
A fila ia do caixa até o meio do saguão do shopping e a espera para o provador levava cerca de três horas.
Teve gente que ficou lá até às quatro da manhã.
"Só deixavam entrar com seis peças por vez na cabine, o jeito era se trocar no meio da loja mesmo", conta a blogueira de moda Dafne Sardinha.
"As mulheres ficavam só de camiseta e iam trocando como davam".
O clima era de liquidação a R$1,99. Mulheres disputavam peças e discutiam na fila.
O problema se agravou na hora de pagar. A cada furada de fila, uma gritaria.
Uma patricinha deixou o motorista em seu lugar enquanto dava um passeio pelo shopping.
Como a Forever 21 conseguiu reduzir o impacto da pesada carga tributária brasileira é um segredo guardado a sete chaves. A rede revela apenas que mantém uma estratégia permanente de baixo custo operacional, com executivos viajando na classe econômica, por exemplo, e de transporte de mercadorias, além de economizar em propaganda — não contratam grandes estrelas internacionais para comerciais — e de fixar uma margem de lucro reduzida.
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