São Paulo, 08 - Apesar do investimento de US$ 2 bilhões previsto entre 2009 e 2016 na atual fase do projeto de despoluição, o Rio Tietê não registrou melhora na qualidade das águas em 2013, conforme o relatório da Cetesb.
O levantamento feito em 23 pontos de monitoramento espalhados pelos 1.10o quilômetros de extensão do rio mostra que em 11 a qualidade da água é ruim ou péssima. Os trechos mais problemáticos continuam na Região Metropolitana, a partir de Suzano, e só há melhora após Laranjal, no interior. "No trecho compreendido entre as Bacias Alto e Médio Tietê, não se constatou uma melhora na qualidade das águas, embora tenham sido realizados investimentos em saneamento ao longo dos últimos anos.
Salienta-se, contudo, que na Alto Tietê, que representa aproximadamente 50% da carga orgânica lançada no Estado, observou-se uma redução nos lançamentos de 644 para 633 toneladas de DBO (demanda biológica de oxigênio) por dia", afirma o relatório da Cetesb.
"Nas proximidades da nascente, o Rio Tietê apresentou qualidade regular. No trecho do Médio Tietê, a jusante da Região Metropolitana de São Paulo, a qualidade piora, passando a péssima com presença de metais, toxicidade, eutrofização (excesso de fósforo ou nitrogênio) e baixos níveis de oxigênio dissolvido", diz o documento.
Chuvas
Responsável pela despoluição do Tietê, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, em nota, que, em 2013, "os meses de janeiro e dezembro tiveram chuvas muito abaixo da média histórica, o que interfere nas análises" da Cetesb e ressaltou que a Sabesp atua em apenas um entre os principais contribuintes com lançamento de esgoto no rio - a capital. "Cabe ressaltar ainda que a limpeza do Tietê depende muito do combate à poluição difusa. Ou seja, evitar lixo e esgoto clandestino lançados nas ruas e nos córregos da Grande São Paulo. Varrição e coleta de lixo não são atribuições da Sabesp, mas têm grande influência na poluição do rio, como comprova um estudo da USP", afirma.
Importantes resultados
Segundo a companhia, os investimentos feitos "já garantiram importantes resultados para a melhoria do rio", com tratamento do esgoto gerado por cerca de 8,5 milhões de pessoas entre 1992 e 2008. A concessionária citou ainda estudo da ONG SOS Mata Atlântica, que mostra que a mancha de poluição do Tietê diminuiu 160 km entre 1992 e 2008.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O levantamento feito em 23 pontos de monitoramento espalhados pelos 1.10o quilômetros de extensão do rio mostra que em 11 a qualidade da água é ruim ou péssima. Os trechos mais problemáticos continuam na Região Metropolitana, a partir de Suzano, e só há melhora após Laranjal, no interior. "No trecho compreendido entre as Bacias Alto e Médio Tietê, não se constatou uma melhora na qualidade das águas, embora tenham sido realizados investimentos em saneamento ao longo dos últimos anos.
Salienta-se, contudo, que na Alto Tietê, que representa aproximadamente 50% da carga orgânica lançada no Estado, observou-se uma redução nos lançamentos de 644 para 633 toneladas de DBO (demanda biológica de oxigênio) por dia", afirma o relatório da Cetesb.
"Nas proximidades da nascente, o Rio Tietê apresentou qualidade regular. No trecho do Médio Tietê, a jusante da Região Metropolitana de São Paulo, a qualidade piora, passando a péssima com presença de metais, toxicidade, eutrofização (excesso de fósforo ou nitrogênio) e baixos níveis de oxigênio dissolvido", diz o documento.
Chuvas
Responsável pela despoluição do Tietê, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, em nota, que, em 2013, "os meses de janeiro e dezembro tiveram chuvas muito abaixo da média histórica, o que interfere nas análises" da Cetesb e ressaltou que a Sabesp atua em apenas um entre os principais contribuintes com lançamento de esgoto no rio - a capital. "Cabe ressaltar ainda que a limpeza do Tietê depende muito do combate à poluição difusa. Ou seja, evitar lixo e esgoto clandestino lançados nas ruas e nos córregos da Grande São Paulo. Varrição e coleta de lixo não são atribuições da Sabesp, mas têm grande influência na poluição do rio, como comprova um estudo da USP", afirma.
Importantes resultados
Segundo a companhia, os investimentos feitos "já garantiram importantes resultados para a melhoria do rio", com tratamento do esgoto gerado por cerca de 8,5 milhões de pessoas entre 1992 e 2008. A concessionária citou ainda estudo da ONG SOS Mata Atlântica, que mostra que a mancha de poluição do Tietê diminuiu 160 km entre 1992 e 2008.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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