Bombeiros não autorizaram o evento ao avaliar riscos de acidentes.
Foliões que mantinham a tradição estão insatisfeitos com a decisão.
Uma das tradições do carnaval de Cerquilho (SP) está proibida para 2015. O ‘desfile dos carrões’, realizado por mais de 20 anos, não foi autorizado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o evento oferece riscos aos foliões.
A polêmica sobre o desfile começou em 2014. Na ocasião, os blocos que costumavam desfilar na Avenida Presidente Washington Luís, a Avenida do Samba, não tiveram autorização para sair pelas ruas com os veículos, por isso, eles ficaram estacionados no Centro de Eventos ‘Cidade das Rosas’, onde a festa é realizada.
Os ‘carrões’ são veículos antigos adaptados. Eles recebem plataformas na parte do teto e, assim, os foliões de cada bloco desfilam em cima do carro. A cidade chegou a ter mais de 20 blocos com carrões em carnavais anteriores.
Um dos blocos é o ‘Kukum-K’ que saía com uma caravan adaptada. O empresário Rodrigo Ribeiro Reis, um dos organizadores do grupo, conta que foram quatro carnavais nas ruas da cidade. Era um dos tradicionais carrões e chegou a ficar em segundo lugar na premiação durante os desfiles. Esse ano ele não vai sair do lugar.
Foliões que mantinham a tradição estão insatisfeitos com a decisão.
Uma das tradições do carnaval de Cerquilho (SP) está proibida para 2015. O ‘desfile dos carrões’, realizado por mais de 20 anos, não foi autorizado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o evento oferece riscos aos foliões.
A polêmica sobre o desfile começou em 2014. Na ocasião, os blocos que costumavam desfilar na Avenida Presidente Washington Luís, a Avenida do Samba, não tiveram autorização para sair pelas ruas com os veículos, por isso, eles ficaram estacionados no Centro de Eventos ‘Cidade das Rosas’, onde a festa é realizada.
Os ‘carrões’ são veículos antigos adaptados. Eles recebem plataformas na parte do teto e, assim, os foliões de cada bloco desfilam em cima do carro. A cidade chegou a ter mais de 20 blocos com carrões em carnavais anteriores.
Um dos blocos é o ‘Kukum-K’ que saía com uma caravan adaptada. O empresário Rodrigo Ribeiro Reis, um dos organizadores do grupo, conta que foram quatro carnavais nas ruas da cidade. Era um dos tradicionais carrões e chegou a ficar em segundo lugar na premiação durante os desfiles. Esse ano ele não vai sair do lugar.
Carrão do bloco 'Kukum-K' está parado
(Foto: Reprodução / TV TEM)
Reis ainda ressalta que se houve o desfile neste ao, já era para o veículo estar passando por uma reforma para ficar pronto. Com o fim do desfile ele está praticamente abandonado. A solução encontrada pelo bloco para poder participar do carnaval em Cerquilho foi reformar um trio elétrico. Os integrantes do Kukum-K já começaram a preparar o substituto. Os organizadores esperam 200 pessoas atrás do trio. “Como temos uma turma grande, que são os parceiros desde quando a gente começou a sair, resolvemos fazer uma parceria com um trio elétrico e vamos sair. Isso tudo para não deixar essa turma na mão, para o pessoal não ter que viajar nessa época. A gente vai juntar dois grupos para não deixar o carnaval acabar”, comenta.
O administrador Bruno Grando é outro folião que está buscando alternativas. Ele integra outro grupo dos carrões, o bloco Velho Guerreiro, campeão do desfile do ano passado. O grupo participa do carnaval há mais de 10 anos e guardava o veículo em um galpão, que hoje está vazio. Para Grando, a decisão tira um pouco a animação. “Todos os anos nessa data a gente contava com essa festa e encontrar os amigos. A tristeza vai ser grande. Vamos tentar manter a mesma alegria e se divertir, mas o carrão vai fazer falta”, comenta.
A cabeleireira Betinha Mateus também não ficou satisfeita com a medida. Ela se intitula foliã de carteirinha e ressalta que a notícia do fim do desfile dos carrões tirou o encanto da festa. “É muito triste. É uma coisa que não dá para acreditar porque há mais de 15 anos estamos participando. A moçada vai para a rua. É a única coisa que a gente tem em Cerquilho de diferente”, diz.
O operador de máquina Luiz Antônio Ribeiro reclama que o carnaval de Cerquilho está perdendo uma das identidades. “Acho que neste ano vai ser ruim porque a identidade do carnaval está ligada aos carrões. Sem eles, acho que vai perder o brilho do carnaval”, afirma.
(Foto: Reprodução / TV TEM)
Reis ainda ressalta que se houve o desfile neste ao, já era para o veículo estar passando por uma reforma para ficar pronto. Com o fim do desfile ele está praticamente abandonado. A solução encontrada pelo bloco para poder participar do carnaval em Cerquilho foi reformar um trio elétrico. Os integrantes do Kukum-K já começaram a preparar o substituto. Os organizadores esperam 200 pessoas atrás do trio. “Como temos uma turma grande, que são os parceiros desde quando a gente começou a sair, resolvemos fazer uma parceria com um trio elétrico e vamos sair. Isso tudo para não deixar essa turma na mão, para o pessoal não ter que viajar nessa época. A gente vai juntar dois grupos para não deixar o carnaval acabar”, comenta.
O administrador Bruno Grando é outro folião que está buscando alternativas. Ele integra outro grupo dos carrões, o bloco Velho Guerreiro, campeão do desfile do ano passado. O grupo participa do carnaval há mais de 10 anos e guardava o veículo em um galpão, que hoje está vazio. Para Grando, a decisão tira um pouco a animação. “Todos os anos nessa data a gente contava com essa festa e encontrar os amigos. A tristeza vai ser grande. Vamos tentar manter a mesma alegria e se divertir, mas o carrão vai fazer falta”, comenta.
A cabeleireira Betinha Mateus também não ficou satisfeita com a medida. Ela se intitula foliã de carteirinha e ressalta que a notícia do fim do desfile dos carrões tirou o encanto da festa. “É muito triste. É uma coisa que não dá para acreditar porque há mais de 15 anos estamos participando. A moçada vai para a rua. É a única coisa que a gente tem em Cerquilho de diferente”, diz.
O operador de máquina Luiz Antônio Ribeiro reclama que o carnaval de Cerquilho está perdendo uma das identidades. “Acho que neste ano vai ser ruim porque a identidade do carnaval está ligada aos carrões. Sem eles, acho que vai perder o brilho do carnaval”, afirma.
fonte:Do G1 Itapetininga e Região
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