Ministro da Defesa e comandante da Aeronáutica fizeram anúncio.
França, EUA e Suécia disputavam venda das aeronaves ao Brasil.
Depois de 15 anos de negociações, o governo
brasileiro anunciou nesta quarta-feira (18) a compra de 36 caças supersônicos
do modelo sueco Gripen, que farão parte da frota da
Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Aeronáutica, o preço total da
aquisição será de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos até 2023.
Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, que fez o anúncio, a decisão
"foi objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas". Outras duas
empresas – a norte-americana Boeing e a francesa Dassault – disputavam com a
Saab, fabricante do Gripen, o fornecimento dos caças ao Brasil.
"A escolha, que todos sabem, foi objeto de estudos e ponderação muito
cuidadosa, levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e
custo, não só de aquisição, mas de manutenção. A escolha se baseou no melhor
equilíbrio desses três fatores", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, informou que os primeiros
aviões chegarão 48 meses depois da assinatura do contrato, prevista para o
final de 2014. Assim, o Brasil deverá começará a receber as aeronaves a partir
de 2018. Segundo Saito, serão entregues 12 aviões por ano.
O ministro Celso Amorim disse que, com a decisão do governo, "em breve,
teremos aviões à altura da necessidade de defesa do país". O ministro
ressaltou – dentro do acordo de transferência de tecnologia – a abertura do código-fonte
de armas, que, segundo ele, permitirá adicionar ao avião armamentos
brasileiros.
De acordo com o brigadeiro Marcelo Damasceno, chefe da comunicação social da
Aeronáutica, os caças Gripen “vão atender às necessidades operacionais da FAB
pelos próximos 30 anos”.
Segundo ele, as aeronaves ajudarão na defesa aérea do Brasil e serão capazes de
promover ataques no solo e no mar. “Ele [o Gripen] permitirá à FAB enfrentar
ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas. O
conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológicos contribuirá para que a
indústria nacional se capacite para a produção de caças de última geração em
médio e longo prazo”, disse Damasceno.
saiba mais
A disputa
A notícia de que a compra seria anunciada na tarde desta quarta (18), foi dada pela presidente Dilma Rousseff em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
Três países disputavam a venda das aeronaves ao Brasil – Estados Unidos, com caças de modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Suécia, com o Gripen, da empresa Saab; e França, com os jatos Rafale, da companhia Dassault.
Na semana passada, o presidente da França, François Hollande, chegou a conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre o andamento das negociações, em visita de Estado que fez ao Brasil.
O presidente da empresa francesa Dassault compôs a comitiva de Hollande. No entanto, segundo fontes do governo, o preço das aeronaves francesas foi considerado elevado.
Já as negociações com os Estados Unidos ficaram estremecidas após as notícias de que o governo norte-americano teria espionado comunicações da presidente Dilma Rousseff, ministros e assessores. Dilma chegou a cancelar uma visita de Estado que faria a Washington, em setembro deste ano, após as denúncias.
Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, que fez o anúncio, a decisão "foi objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas". Outras duas empresas – a norte-americana Boeing e a francesa Dassault – disputavam com a Saab, fabricante do Gripen, o fornecimento dos caças ao Brasil.
"A escolha, que todos sabem, foi objeto de estudos e ponderação muito cuidadosa, levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e custo, não só de aquisição, mas de manutenção. A escolha se baseou no melhor equilíbrio desses três fatores", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, informou que os primeiros aviões chegarão 48 meses depois da assinatura do contrato, prevista para o final de 2014. Assim, o Brasil deverá começará a receber as aeronaves a partir de 2018. Segundo Saito, serão entregues 12 aviões por ano.
O ministro Celso Amorim disse que, com a decisão do governo, "em breve, teremos aviões à altura da necessidade de defesa do país". O ministro ressaltou – dentro do acordo de transferência de tecnologia – a abertura do código-fonte de armas, que, segundo ele, permitirá adicionar ao avião armamentos brasileiros.
De acordo com o brigadeiro Marcelo Damasceno, chefe da comunicação social da Aeronáutica, os caças Gripen “vão atender às necessidades operacionais da FAB pelos próximos 30 anos”.
Segundo ele, as aeronaves ajudarão na defesa aérea do Brasil e serão capazes de promover ataques no solo e no mar. “Ele [o Gripen] permitirá à FAB enfrentar ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológicos contribuirá para que a indústria nacional se capacite para a produção de caças de última geração em médio e longo prazo”, disse Damasceno.
saiba mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário